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Mostrando postagens de junho, 2023

SECRETARIADO DO CIMI: 50 ANOS

  Nos anos 50 e 60 a situação dos povos indígenas brasileiros estava calamitosa. Isto porque a política indigenista dos Governos e das igrejas ainda seguia os passos daquela instalada por Portugal e o Vaticano em 1500. Oficialmente se objetivava a “integração nacional”, o que significava o etnocídio. A prática da Ditadura Militar na construção das rodovias pela Amazônia foi a violência, os massacres, o genocídio. Uma política de desrespeito à vida, aos direitos fundamentais, levando o índio sistematicamente à extinção, como mostra Darcy Ribeiro, em fins dos anos 50, em seu livro, OS ÍNDIOS E A CIVILIZAÇÃO. Os sobreviventes já então eram menos de 100.000. Ilustrativo da política genocida do Governo à época, está expresso no relatório Jader Figueiredo, resultado da CPI do Serviço de Proteção do Indio-SPI, em 1967. Não menos lúgubre era então a pastoral indigenista da Igreja, como mostra relatório do Secretário Nacional da Atividade Missionária da CNBB, Pe. Antônio Iasi, de 1970.  Mas com