Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça Discute o Desaparecimento de Mais de 2000 Waimiri-Atroari sob a Ditadura Militar

[Publicado Originalmente por Rogelio Casado no PICICA]

Egydio Schwade indo para o Debate em Brasília
PICICA: O desaparecimento de 2000 índios Waimiri Atroari durante a ditadura militar foi discutido pela primeira vez na Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça presidida pela deputada Luiza Erundina.

Segundo a jornalista amazonense Verenilde Pereira, residente em Brasília, presente à sessão, a representante da FUNAI, Francisca Picanço, que é "assessora parlamentar", não compareceu, nem mandou recado. Isto irritou os parlamentares e o deputado Chico Alencar chegou a dizer, em alto e bom tom: "A assessora está "gazetando” trabalho".


Participaram da sessão Setephen Baines, antropólogo da UNB, e Egydio Schwade, ex-missionário do Cimi, autor da denúncia do desaparecimento dos Waimiri-Atroari, sob o qual dedicou vários textos em seu blog
Casa da Cultura do Urubuí [Série de textos 2000 Waimiri-Atroari Desaparecidos da Ditadura Militar: 19/02/2011; 13/03/2011; 15/05/2011; 04/09/2011; 06/02/2012 e 09/04/2012].

Seus textos chamaram atenção da jornalista Elaíze Farias, do jornal A Crítica, de Manaus, que dedicou uma matéria especial sob o caso, de grande repercussão nacional. Emocionada, Elaíze fez sua apresentação, tocando a fundo os corações e mentes dos presentes.


Sthephen Baines chocou os presentes por ocasião do relato de suas pesquisas, com comentários estarrecedores sobre a atuação do Exército brasileiro. Os deputados Jean Willis (PSOL) e Érika Kokai (PT), seguidos por seus pares, exigiram explicação da FUNAI e Eletronorte - cujos representantes literalmente encolheram-se nas cadeiras.

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