Comissão Discute Possível Massacre de Índios Durante Regime Militar
A Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça realiza na quarta-feira (9), às 14 horas, audiência pública sobre a denúncia de massacre da etnia indígena waimiri-atroari durante o regime militar. O debate do colegiado, que faz parte da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, será no Plenário 9.
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que propôs a audiência, explica que o jornal A Crítica, do Amazonas, publicou matéria sobre o desaparecimento de cerca de 2 mil indígenas no estado, entre 1972 e 1975.
Segundo a reportagem, os waimiri-atroari eram vistos, pelos militares, como um empecilho para o desenvolvimento da região pelo fato de resistirem à construção de uma estrada – a BR-174, que liga Manaus a Boa Vista. Erundina ressalta que eles não aparecem na lista oficial de desaparecidos políticos, nem na de vítimas de violação de direitos humanos durante a ditadura.
“O massacre aconteceu por etapas e envolveu diferentes órgãos do regime militar”, diz o indigenista e ex-missionário Egydio Schwade, que foi convidado para o debate. Ele defende a inclusão dos waimiri-atroari nas investigações da Comissão Nacional da Verdade, criada em novembro de 2011 pela Presidência da República.
Além do indigenista, foram convidados para a audiência:
- o secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário, Cleber Buzatto;
- o representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Gilney Viana;
- a repórter do jornal A Crítica, Elaize Farias;
- a presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marta Maria Azevedo;
- e um representante da Eletronorte.
Agência Câmara de Notícias, 07 de maio de 2012.
Da Redação/DC 'Agência Câmara de Notícias'
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que propôs a audiência, explica que o jornal A Crítica, do Amazonas, publicou matéria sobre o desaparecimento de cerca de 2 mil indígenas no estado, entre 1972 e 1975.
Segundo a reportagem, os waimiri-atroari eram vistos, pelos militares, como um empecilho para o desenvolvimento da região pelo fato de resistirem à construção de uma estrada – a BR-174, que liga Manaus a Boa Vista. Erundina ressalta que eles não aparecem na lista oficial de desaparecidos políticos, nem na de vítimas de violação de direitos humanos durante a ditadura.
“O massacre aconteceu por etapas e envolveu diferentes órgãos do regime militar”, diz o indigenista e ex-missionário Egydio Schwade, que foi convidado para o debate. Ele defende a inclusão dos waimiri-atroari nas investigações da Comissão Nacional da Verdade, criada em novembro de 2011 pela Presidência da República.
Além do indigenista, foram convidados para a audiência:
- o secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário, Cleber Buzatto;
- o representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Gilney Viana;
- a repórter do jornal A Crítica, Elaize Farias;
- a presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marta Maria Azevedo;
- e um representante da Eletronorte.
Agência Câmara de Notícias, 07 de maio de 2012.
Da Redação/DC 'Agência Câmara de Notícias'
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