Escolarização e Educação no Interior do Amazonas
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Cada dia mais se confunde educação com escolarização, dois termos diferentes que nem sempre caminham juntos, embora devessem. No interior do Estado do Amazonas eles estão cada dia mais distantes.
A educação, como transmissão de conhecimentos úteis para a promoção do bem estar social e individual, deve estar contextualizada; precisa estar profundamente enraizada na realidade em que acontece. Seus enlaces devem ser estabelecidos com a cultura local, com os desejos individuais, com os anseios coletivos, com o ambiente e o meio ambiente que a envolve.
A escola que se posiciona de costas para a realidade onde se insere não educa; ou, mais do que educa, cria angustias, revoltas, traumas, vergonhas, e muitos outros sentimentos e sensações ruins que não contribuem com o bem estar individual e muito menos social.
O triste é que muitos governos, e em especial o Governo do Estado do Amazonas, não consegue perceber isso. E agora, deslumbrado com as tecnologias da informática (informática não é o mesmo que informação), pensa que basta por um professor (talvez o temo mais correto seria informador) em um estúdio em Manaus e um computador ligado a internet em cada um dos confins da floresta e tudo se resolve. Pode este tipo de escolarização promover a educação??
OBS.: O texto postado abaixo (“Ensino à Distancia”) foi escrito por um estudante que estudou uma temporada no sistema tecnológico e trás um pouco de suas impressões.
Adu Schwade
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