Ensino à Distância
O projeto do Governo do Estado do Amazonas de Ensino à distância com mediação tecnológica é bem intencionado, tem aulas bem preparadas, traz novas oportunidades, porém não agrada aos jovens.
É sabido que as pessoas de pequenas comunidades encontram dificuldades para estudar devido à dependência e dificuldades de transportes. Foi como forma de contornar essa situação que o Governo do Estado do Amazonas adotou o modelo de ensino a distancia mediado por tecnologia.
Como as aulas do sistema são bem preparadas, se tratando do conteúdo informativo, as informações chegam aos receptores, por meio de video-aulas. Em vista disso, é apresentado aos alunos um conteúdo bastante rico, mas os jovens não conseguiram se adaptar ao sistema.
Um dos motivos é por se tratar de uma ''TV" cheia de informações importantíssimas, porém sem relação ou afinidade com os alunos. Além disso, chegam de forma rápida, o que acaba por confundir os receptores. Os alunos queixam-se , por exemplo, de que devem escolher entre prestar atenção na aula ou copiar as dados repassados. Assim, muitos acabam por não compreender bem o assunto. Em muitos momentos escuta-se dizerem, sem delongas, que não entenderam nada!
Um dos fatores indispensáveis para a educação de qualidade é a relação aluno/professor e o domínio do conteúdo. Pois tendo confiança no professor, o aluno tímido se expressa e se expõe mais, uma vez que o incentivo do professor serve como ponto de referencia para o aluno. No sistema tecnológico, um professor presencial é responsável pela turma. Não dominando todas as dez disciplinas ministradas, ele raramente tirará as dúvidas da classe, que por sua vez são freqüentemente deixadas pelo professor ministrante.
Enfim, o projeto é proveitoso, precisa ser aperfeiçoado, traz novas oportunidades para os alunos necessitados, mas para os jovens é totalmente necessário o contacto com o professor ''de lousa'' que passa a ser seu amigo e seu mestre.
Walber Yuri Santos de Souza
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