Frutapão
Se foi Doroti Schwade.
Menina com pensamento de solidariedade para com os menos favorecidos. Adolescente que viu na igreja católica a possibilidade de ajudar aos que precisam.
Ingressou no CIMI e através dele começou a ajudar aos povos que precisam: os índios deste país: da Região Norte e de Região Central.
Fez contato com diversos irmãos índios dos rios Juruá e Purus. Foi para o Acre levar a solidariedade aos companheiros índios daquele Estado. Na região do Itacoatiara e em seu entorno, levou palavras e ação de conscientização, luta, solidariedade aos diversos irmãos indígenas da região e aos agricultores das comunidades daquela localidade.
Foi então para Presidente Figueiredo juntamente com seu esposo e companheiro Egydio e seus filhos.
Fixou-se em Presidente Figueiredo. Agora, levando a arte de criação de abelhas, a arte de uma nova agricultura familiar e de subsistência às diversas nações indígenas da Região Norte, assim como aos agricultores do município e de outras localidades.
Sempre preocupada com os que precisam, Doroti fazia própolis em pequenos frascos para as pessoas de pequeno ou quase ou sem nenhum poder aquisitivo e elas adquiriam o remédio milagroso popular.
Levou a diversos agricultores a boa nova de cultura agrícola de subsistência: a agricultura da mesa farta familiar, onde as famílias agricultoras plantavam e colhiam para comer primeiramente, e o excedente podia ser comercializado.
Povos indígenas da Venezuela, da Raposa Serra do Sol e dos Waimiriatroari e tantos outros da Região Norte sempre têm o norte de Doroti e Egydio para vivenciar a luta, a solidariedade e a fraternidade. Assim, era a solidária Doroti. Fez o seu último pão-de-frutapão e deu ao seu esposo e companheiro de luta e de solidariedade e pai de seus 5 filhos, Egydio, para provar e saborear mais uma delícia de alimento com frutos de seu quintal:
- Prova, pai, o que fiz para a nossa mesa farta!
- Pão muito gostoso, Dorô!, disse Egydio.
Noite Feliz
Comentários
Postar um comentário