As abelhas do gênero Frieseomelitta são nativas do continente americano, ocorrendo espécies por todo o território brasileiro. Em geral são abelhas muito pequenas. Pertencem a subfamília dos Meliponinae. São ainda pouco cultivadas, porém de mel saboroso e grande importância ecológica. Além disto, não exigem grandes esforços em seu cultivo. Diversas espécies são popularmente conhecidas e alguns nomes são genéricos, designando diversas espécies: moça-branca (Amazonas), marmelada (Centro-oeste), püyeiwanö (Tiriyó - PA), etc. Trazem traços bem característicos como corbícula (estrutura da pata posterior que serve ao transporte de pólen) proporcionalmente muito grande. A entrada do ninho permite a passagem de uma ou duas abelhas por vez. Logo após a entrada segue um túnel de cerume (mistura de cera e própolis) que, sem exceção, leva ao local onde é depositado o alimento da colméia (mel e pólen). Em algumas espécies o túnel chega a vinte centímetros de comprimento. Diferente da grande m
(Escola Yawará 1986: Wome ao meu lado de cócoras com a filha nos braços.) No dia 19-01-24 recebi a triste noticia da morte de Wome Viana, líder do povo Kiña ou Waimiri-Atroari que viveu o período mais doloroso que este povo passou: o genocídio sofrido durante a construção da BR-174, Manaus-Boa Vista e a ocupação ou colonização de grande parte do seu território que reduziu o seu povo de 3.000 para 332 sobreviventes. Sem saber o por que de toda a violência sofrida, o povo Kiña se pergunta até hoje: Apiyeme? Apiyemiyekî? Por que? Por que Kamña=civilizado matou Kiña=a nossa gente? Pergunta que repetiam de viva voz, por escrito e em seus desenhos, durante o processo de alfabetização que coordenamos na aldeia Yawara, no final da Ditadura Militar. E foi nos desenhos e falas de Wome que este tema mais apareceu. Ainda menino, durante o período de ocupação armada pela FUNAI-Exército, Wome foi desviado do seu povo por funcionários da FUNAI e durante longo período obrigado a conviver no regime des
O colonialismo é essencialmente perverso. E o Estado de Israel é fruto do colonialismo inglês e americano. No ato de sua criação, em 1948, foram expulsos de sua terra imemorial 750.000 palestinos. E mediante a pratica do colonialismo, Israel vem ampliando o seu território. Já são em torno de 500 mil colonos israelenses que se instalaram, à revelia de leis e tratados, em território palestino. Gaza é um “campo de concentração” de refugiados palestinos, resultado do colonialismo de Israel. Foi o que restou ao povo expulso do território hoje ocupado por Israel. Agora já vem falando em expulsar 2.200.000 para o deserto do Sinai. Vi e senti, durante 60 anos de minha vida as consequências do colonialismo português e brasileiro que pesou e pesa genocida sobre os povos originários no Brasil e não me arrependo de ter gasto todos estes anos lutando contra este colonialismo e suas consequências. Ao terminar o curso de Filosofia iniciei uma maratona pelo país, a fim de ver o que acontecia aos povos
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