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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

MINERAÇÃO CRIMINOSA.

O jornal A Crítica de Manaus do dia 18 de novembro de 2015 alertou: “DEZ BARRAGENS DE MINERACAO INSEGURAS SE LOCALIZAM NO AMAZONAS.” Trata-se de 10 barragens de contenção da Mineradora MINSUR, ou Mineração Taboca (peruana) no município de Presidente Figueiredo, na Reserva dos índios Waimiri-Atroari/Amazonas. Em 1985, como membro da OPAN-CIMI, integrante de um grupo de Trabalho da FUNAI, fui testemunha da poluição que a mineradora joga no Igarapé Tiaraju, afluente do rio Alalaú, veia aorta do Reserva Waimiri-Atroari e através dele no Rio Negro. Nos anos seguintes de 1987, 1989, 1990, 91 e 92 as coisas ainda pioraram muito com o rompimento sucessivo de barragens de contensão. No dia 29 de abril de 1993, segundo denunciou o CIMI ao jornal A Crítica 20-05-93, rompeu uma “barragem de rejeitos de lavagem de cassiterita, atingindo o igarapé (Tiaraju), prejudicando 150 índios e outros 450 que vivem na região. O rompimento da barragem de contenção de minérios na Mina do Pitinga é grave e dev

Viver com razão!

Nenhuma empresa, nenhum governo do modelo romano que governa hoje o mundo vai salvar o ambiente, porque o que praticam como “economia” não é economia mas crematística. Aristóteles já o afirmava. Para sobreviverem acabam queimando tudo. Só durante este último verão queimou aproximadamente 10% da floresta amazônica remanescente. Alguém viu algum Exército apagando fogo pelas florestas da Amazônia que estavam queimando do Maranhão à Roraima! Está combatendo o mosquito aedes egipti, tudo bem. Precisa mesmo! Mas este é consequência da depredação. Outras epidemias virão como resultado da ruina das florestas. Assim como as abelhinhas jatis melíferas, se tornaram urbanas, por que uma desconhecida “aedes amazônica” não vai procurar seu último refúgio na cidade? A nova lição que os soldados do mundo inteiro deveriam aprender nos quartéis, era como defender o país dos cremadores, dos agronegociantes, dos madeireiros, dos construtores de hidrelétricas, dos saqueadores de minério. Jamais o farã

Os equívocos do PT e o sonho de Lula

Leonardo Boff   Durante quatro a cinco décadas houve vigorosa movimentação das bases populares da sociedade discutindo que “ Brasil queremos ”, diferente daquele que herdamos. Ele deveria nascer de baixo para cima e de dentro para fora, democrático, participativo e libertário. Mas consideremos um pouco os antecedentes histórico-sociais para entendermos por quê esse projeto não conseguiu prosperar. É do conhecimento dos historiadores, mas muito pouco da população, como foi cruenta a nossa história tanto na Colônia, na Independência como no reinado de Dom Pedro I, sob a Regência e nos inícios do reinado de Dom Pedro II. As revoltas populares, de mamelucos, negros, colonos e de outros foram exterminadas a ferro e fogo, a maioria fuzilada ou enforcada. Sempre vigorou espantoso divórcio entre o Poder e a Sociedade. Os dois principais partidos, o Conservador e o Liberal, se digladiavam por pífias reformas eleitorais e jurídicas, porém jamais abordaram as questões sociais e econômicas.

AS ABELHAS E O NOSSO AMBIENTE

Desde 1993 a nossa família está investindo na criação de abelhas nesta região norte do Amazonas na BR-174, entre Manaus e Roraima, no Município de Presidente Figueiredo. Além de 10 espécies de abelhas indígenas sem-ferrão, criamos também abelhas africanizadas, hoje presentes em toda a Amazônia. O que já podemos concluir de nossa experiência é que o investimento na criação de abelhas protege as copas das plantas e das árvores da Amazônia e como tal é um investimento sustentável e rentável. Além disso, é compatível com as diversas atividades agrícolas, especialmente, quando dentro dos princípios da permacultura e da agroecologia.  O investimento nas diversas espécies de abelhas da região: · garante e enriquece a biodiversidade.  · traz alimento e medicamentos para as populações envolvidas em sua criação. E os seus excedentes são facilmente comerciáveis.  · garante águas boas já que as abelhas necessitam de águas limpas o que exige do seu criador cui