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Mostrando postagens de agosto, 2012

Masacre de Indígenas Yanomami

PRONUNCIAMIENTO DE LAS ORGANIZACIONES INDÍGENAS DEL ESTADO AMAZONAS (COIAM) sobre la nueva MASACRE DE INDÍGENAS YANOMAMI en la Comunidad IROTATHERI cometida por mineros ilegales brasileños. En el día de 27 de Agosto de 2012, nosotros, pueblos y comunidades indígenas de la Amazonía venezolana, agrupados en la Coordinación de Organizaciones Indígenas de Amazonas (COIAM), representados por la Organización Regional de Pueblos Indígenas de Amazonas (ORPIA), la Organización Indígena Piaroa Unidos del Sipapo (OIPUS), la Organización Ye´kuana del Alto Ventuari (KUYUNU), la Organización Indígena Jivi Kalievirrinae (OPIJKA), la Organización Yanomami (HORONAMI), la Organización Mujeres Indígenas de Amazonas (OMIDA), la Organización de Comunidades indígenas Huôttuja del Sector Parhuaza (OCIUSPA), la Asociación de Maestros Piaroa (Madoya Huarijja), La Organización Piaroa del Cataniapo “Reyö Aje”, la Organización Indígena de Río Negro (UCIABYRN), la Organización Piaroa de Manapiare, la Organización

Carta que ministra não quis receber cobra cumprimento de direitos indígenas

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[Publicado Originalmente por  Socioambiental ] Documento pede a revogação da Portaria 303 da AGU e o respeito ao direito de consulta prévia dos povos indígenas. O episódio teve repercussão na imprensa e foi classificado por alguns jornais como um “incidente diplomático” A carta que a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, recusou-se a receber durante a cerimônia do Kuarup, no último final de semana, no PIX (Parque Indígena do Xingu), no Mato Grosso, cobra do governo o fim de uma série de iniciativas consideradas contrárias aos direitos indígenas. O documento pede, entre outros, a revogação da Portaria 303, da AGU (Advocacia-geral da União), que proíbe a ampliação de TIs (Terras Indígenas); o respeito ao direito de consulta prévia sobre projetos que afetem essas áreas; e o arquivamento da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 215, que pretende transferir ao Congresso a atribuição de demarcar TIs (leia a íntegra abaixo). A negativa de Ana de Hollanda em receber a carta gerou

Exigen Investigar Desaparición de Indígenas Brasileños Durante Dictadura

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[Publicado Originalmente por: Telesur ] Una organización a favor de los indígenas de Brasil solicitó a la Comisión de la Verdad que investigue las denuncias de la etnia waimiri atroari sobre la desaparición de dos mil de sus integrantes bajo la dictadura militar (1964-1985). Uno de sus voceros, Egydio Schwade, coordinador de la Casa de la Cultura de Urubuí, señaló a la prensa que piden que la Comisión no olvide a los indígenas que desaparecieron. "A propósito de la creación de la Comisión de la Verdad, le estamos pidiendo que no olvide la cuestión de la desaparición de muchísimos indígenas bajo la dictadura. En especial la agresión y desaparición de dos mil indios waimiri atroari", dijo el activista. La desaparición de los miembros de la comarca se registró entre 1968 y 1975 en los estados de Amazonas (noroeste) y Roraima (norte). En 1968 esa comunidad estaba compuesta por tres mil indígenas, pero su población cayó a 354 en 1983 debido a enfermedades ya raíz del impa

Acórdão do TRF1 é Publicado e Norte Energia Paralisa Obras de Belo Monte - MPF/PA

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[Originalmente Publicado pelo Ministério Público Federal do Pará ] “Não podemos admitir um ato congressual no estado democrático de direito que seja um ato de ditadura”, diz acórdão A Norte Energia S.A, responsável pela construção da usina de Belo Monte, paralisou hoje, 23 de agosto, as obras civis em Altamira e Vitória do Xingu, depois de receber o acórdão da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que determinou a paralisação. A decisão atendeu pedido do Ministério Público Federal no Pará e anulou o Decreto Legislativo nº 788/2005 e todas as licenças concedidas pelo Ibama para o empreendimento. Para a 5ª Turma do TRF1, formada pelos desembargadores Antonio Souza Prudente, João Batista Moreira e Selene Almeida, o decreto que autorizou Belo Monte só poderia ter sido aprovado pelo Congresso Nacional depois dos estudos de impacto ambiental e das consultas indígenas. Eles consideram que, pela Convenção 169 da OIT e pela Constituição brasileira, os índios têm o dir

Ditadura Militar Massacrou Indígenas, Relata Missionário - Brasil de Fato

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Aline Scarso, da Redação do Brasil de Fato Provavelmente Egydio Schwade é um dos indigenistas vivos que mais podem contribuir com a Comissão Nacional da Verdade para esclarecer crimes praticados pelo Exército brasileiro, a mando do governo militar, contra os indígenas durante a última ditadura civil-militar (1964 – 1984). Atualmente com 76 anos, Egydio foi o primeiro secretário-executivo do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e trabalhou com a alfabetização dos Waimiri-Atroari (ou Kiña, como eles se autodenominam) em 1985, quando passou a morar com a família na aldeia deste povo na floresta amazônica. A partir dessa atividade, tomou contato com uma realidade na sua maior parte ainda desconhecida pelos brasileiros e não titubeia ao afirmar que pelo menos 2 mil indígenas dos Waimiri-Atroari de todas as idades estão desaparecidos. “São histórias de violência que precisam ser esclarecidas”, defende o ex-missionário. Os Waimiri-Atroari constituíam suas aldeias em trajeto se

Entidades de direitos humanos investigam genocídio indígena na ditadura

Pesquisa iniciada pelo Tortura Nunca Mais de São Paulo, Juízes pela Democracia e Arquidiocese de São Paulo para embasar a Comissão Nacional da Verdade aponta indícios de crimes graves, como o extermínio de aldeias inteiras, via fuzilamento, inoculação de doenças por roupa ou comida contaminada, lançamento de bananas de dinamite por aviões, além da existência de centros de tortura e de prisões ilegais. A reportagem é de Najla Passos e publicada por Carta Maior, 13-08-2012. Najla Passos O Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo, a associação Juízes pela Democracia e a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo aceitaram o desafio de investigar as denúncias de violações dos direitos humanos contra os povos indígenas brasileiros cometidas pela ditadura militar (1964-1986), com o objetivo de dar subsídios para que a Comissão Nacional da Verdade (CNV) possa destrinchar o assunto no seu relatório final. A pesquisa mal ainda está no início, mas já aponta indícios da

A Indústria Cultural do Cupuaçu

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[Criticas ao Norte, Nortes pela Critica - Ensaio 3] [Link's para outros textos da série:  Apresentação ,  Ensaio 1 ,  Ensaio 2 ]  “ A cultura que, de acordo com o seu próprio sentido, não somente obedecia aos homens, mas também sempre protestava contra a condição esclerosada na qual eles viviam, e nisto lhes fazia honra; essa cultura, por sua assimilação total aos homens, torna-se integrada a essa condição esclerosada; assim, ela avilta os homens ainda uma vez”. (ADORNO, “A Indústria Cultural”, pág. 93) A Festa do Cupuaçu, realizada anualmente em Presidente Figueiredo, é apresentada como “o principal evento cultural da cidade”. No entanto trata-se muito mais de um mecanismo de aviltação, controle e saque. A indústria cultural, nos termos postos por Adorno e Horkheimer [1] , se mistura e se confunde com mecanismos de usurpação de recursos públicos.  Na festa os moradores não são reis nem nobres, não são os sujeitos como se tenta fazer crer, mas objetos [2] . E sua partici

Tragédia Recorrente

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[Criticas ao Norte, Nortes pela Critica - Ensaio 2 - Reedição de texto publicado sob o mesmo título] [Link's para outros textos da série: Apresentação , Ensaio 1 ]  Na manhã do dia 25 de maio de 2012 foi encontrado o corpo de uma jovem nas margens do Igarapé do Urubuí.  Mais uma vez a cidade se surpreendia com o brutal assassinato de uma adolescente em Presidente Figueiredo, coisa que não é mais novidade. Mas uma vez a indignação tomava conta.  Mas, e quando é que se parará para refletir? Não pensar no imediato, no calor da dor. Mas sim refletir profundamente sobre as causas; ir além da mera resposta fácil do bode expiatório, do criminoso da vez.  Que são monstros, é certo! Mas olhe-se com atenção as fotos. São jovens! São talvez tão vítimas quanto a jovem assassinada. Ela que não estará em meio a seus amigos, sorrindo e fazendo sorrir. Eles, coitados, condenados a uma morte viva. Condenados a morte social. Condenados a carregar em cada um dos seus passos na Te

Ao Norte, Entre Negar, Revelar e Reinterpretar a História

[Criticas ao Norte, Nortes pela Critica - Texto 1] [Link's para outros textos da série:  Apresentação ,  Ensaio 2 ,  Ensaio 3 ] O município de Presidente Figueiredo nasceu como parte de um processo de violência e saque, fundamentado em uma ideologia de progresso que se desvinculou por completo da ideia de homem; ou melhor, de uma fetichização do progresso cristalizado na crença de que este é simples e puramente o avanço técnico e o ‘desbravamento da natureza’.  Por isso a população que ali se instalou vive um dilema entre a negação desta história e a sua exortação como fundamento de sua origem.  O massacre dos indígenas Kiña (Waimirí-Atroarí), conduzido junto com a abertura da rodovia BR-174, e que tinha como justificativa a instalação de grandes projetos, em especial o de mineração em Pitinga e a Hidroelétrica de Balbina, criou um vácuo populacional. Um contingente expressivo de pessoas chegou então a esta região trazidos pelas forças desenvolvimentistas do Regime Mili

Los Otros Desaparecidos Brasileños

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[Publicado Originalemnte por Brecha Digital ] La Comisión de la Verdad instalada recientemente por la presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, investigará un aspecto bastante poco conocido de la represión ejercida por la dictadura en los años sesenta y setenta: la matanza de indígenas. Uno de los integrantes del organismo, el diplomático Paulo Sergio Pinheiro, dijo que están manejando “graves denuncias” contra responsables gubernamentales de aquellos años, no sólo militares sino también civiles. Egydio Schwade, ex secretario ejecutivo del Consejo Indigenista Misionero, órgano de la Iglesia Católica brasileña, considerado un “archivo vivo” de historias indígenas de la época de la dictadura, fue uno de los que han denunciado hace años la responsabilidad del Estado en la desaparición de alrededor de 2 mil indígenas kina que se oponían a la construcción de una ruta por su territorio, la br-174, que vinculaba a Manaos, capital del estado de Amazonas, con Boa Vista, por entonces capi

Os Povos Indígenas e a Comissão Nacional da Verdade

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"Os vários assassinatos de nossas lideranças, nosso Sangue e nossas Lágrimas, a destruição de nossos territórios, tudo não tem preço. Dinheiros algum apagarão as nossas dores e lágrimas derramadas. Por essa razão, não vamos nos calar diante de assassinatos e ameaças de extinção de nossos povos e violações de nossos direitos humanos. Não negociamos nossos direitos conquistados com a nossas lutas e mortes". (Documento da Aty Guasu do Rancho Jacaré-julho 2012) "Sugiro a constituição de subgrupos de trabalho para algumas questões mais relevantes, dentre as quais a questão indígena. São milhares deles mortos e desaparecidos durante esse período da ditadura militar. Nunca se abordou com a merecida seriedade e profundidade o que se tem passado com os povos indígenas neste período", disse Rose Nogueira do grupo Tortura Nunca mais, de São Paulo. O grupo liberou uma pessoa para trabalhar especificamente os documentos que tratam das violências contra os povos indíge