Casa da Cultura do Urubuí

Como em 1984, hoje a mídia constata diariamente um aumento da agressão ao meio ambiente e aos povos originários que preservam silenciosamente. Uma preocupação geral pela nossa “casa comum”. Os alertas de cientistas advertindo para o risco que corre a humanidade são mundiais. Leis em favor de mudanças de atitude, não faltam, se avolumam. Mas governo algum consegue efetivar ações que as ponham em prática e coloquem fim à ameaça. Por outro lado, por todo o nosso país, os povos indígenas vem praticando um modelo de vida que atende a todas estas preocupações e ainda sacia a fome do seu povo com alimentos sadios e abundantes. É hora de atendermos ao alerta de João Batista: Gente, “no meio de vós está quem vós não conheceis...”. Ou será: que vós não quereis conhecer? Casa da Cultura do Urubuí, 28 de setembro de 2021, Egydio Schwade  

 Ontem a Casa da Cultura do Urubuí fez memória de uma denúncia do então Dep. Federal do PMDB, Mário Frota, feita a exatos 37 anos, a propósito de maracutaias feitas pelo então Superintendente da FUNAI, nissei, Nélson Marabuto Domingues, prejudicando gravemente os índios Waimiri-Atroari para favorecer a empresa de mineração Paranapanema.  A propósito vale recordar que por volta de 1974 o governo João Figueiredo, nomeara outro nissei, Shigeaki Ueki, Ministro das Minas e Energia. Foi este ministro que concedeu à Paranapanema os primeiros 5 alvarás para pesquisa e lavra de minério nas terras Waimiri-Atroari. Isto ocorreu quase simultâneo à nomeação do nissei Nelson Marabuto para Superintendente da FUNAI no Amazonas o qual fez as criminosas manobras que favoreceram a Paranapanema, em detrimento dos Waimiri-Atroari, como denunciou Mário Frota. Uma investigação, feita por a organização internacional sediada na Holanda, sobre o organograma da Paranapanema, concluiu que o controle acionário da