Cimi: celebrando a memória, construindo o futuro
Dom Sigoud se esmera em secretariar o que parecia ser apenas mais um encontro de missionários descontentes e bispos preocupados com a realidade e perspectivas para os povos indígenas do país. É abril de 1972. Dom Pedro Casaldáliga, Dom Tomás Balduino, Dom Ivo Lorsheiter, dentre outros, lá estavam oferecendo contribuições a partir de suas práticas e sonhos. Prevaleceu a sugestão da formação de uma assessoria mais específica e permanente através da constituição do Conselho Indigenista Missionário, o Cimi. Porém a realidade e audácia lúcida de alguns companheiros, fez com que os rumos e consolidação do Cimi se desse na dimensão de uma mística missionária militante, que fez com que se tornasse o importante referencial para as lutas dos povos indígenas e mudança de mentalidade na sociedade e Igreja nestes 40 anos. Queremos fazer nossa convocação para que venham todos conosco recuperar essa memória perigosa, celebrar o caminho percorrido, os mártires indígenas e missionários, alimenta